A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em parceria com a Fazenda Olhos D’Água, promoveram na última sexta-feira um Dia de Campo focado exclusivamente na cultura do café na região Noroeste de Minas. O evento reuniu mais de 120 participantes, incluindo cafeicultores, técnicos, pesquisadores e expositores.
Com o objetivo de fortalecer o cultivo do café na região e apresentar novas cultivares, o encontro trouxe uma série de resultados de pesquisas, demonstrações práticas e debates técnicos. Os participantes tiveram a oportunidade de conhecer práticas agrícolas inovadoras e os avanços no melhoramento genético da cultura, além de inovações ligadas ao manejo e conservação do solo.
O Dia de Campo também contou com a participação de uma comitiva do município de Chapada Gaúcha, composta por produtores interessados em conhecer as melhores técnicas e cultivares para a implantação de lavouras de café na região. “Estamos em fase de estudo e a troca de experiências aqui foi extremamente proveitosa. Vimos na prática os resultados das tecnologias aplicadas e isso nos dá mais segurança para iniciar os plantios”, destacou um produtor de Chapada Gaúcha.
Outro destaque do evento foi a apresentação da unidade experimental da Fazenda Olhos D’Água, que faz parte das únicas três unidades experimentais de café existentes no Noroeste de Minas. As demais estão localizadas em Unaí e Formoso. As unidades servem como um importante laboratório a céu aberto, onde são avaliadas novas cultivares e práticas de manejo que podem ser replicadas pelos produtores da região.
Além das apresentações técnicas, o evento contou com estandes onde empresas parceiras exibiram produtos para nutrição de plantas, máquinas agrícolas e serviços laboratoriais para análise de solos e folhas. Os produtores puderam conhecer soluções voltadas ao monitoramento da saúde da lavoura, buscando aprimorar seus processos produtivos.
O encerramento do evento foi marcado por um momento de confraternização entre os participantes, que puderam saborear um tradicional costelão assado no chão e um churrasco. O almoço serviu como um momento de integração, reforçando o espírito comunitário e o comprometimento com o fortalecimento da cafeicultura na região.