Projeto Café Conilon da Capul comprova que cooperar gera valor

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Financeiramente rentável, de fácil manuseio, aplicável em pouco ou muito espaço e com toda assistência da equipe técnica da Cooperativa, o Projeto Café Conilon da Capul vem ganhando adeptos no Noroeste Mineiro e comprovando sua viabilidade. O projeto já está sendo aplicado em 24 propriedades de 10 municípios do Noroeste, sendo 3 de instituições de ensino.

 Sucesso

O projeto Café Conilon da Capul teve início em 2019 e já apresenta resultados considerados um grande sucesso. Exemplo disto está na propriedade da cooperada Letícia Prestes, em Buritis, que recebeu, recentemente, a visita de diretores e técnicos da Cooperativa. Lá, eles testemunharam mais um entre tantos casos de sucesso do Projeto Café Conilon da Capul. Entrevistada pela assessora de comunicação Mariele Souza, a produtora rural Letícia Prestes, uma das primeiras pessoas a aderir ao projeto, revelou que ela e o esposo sempre tiveram o desejo de cultivar café e ao tomarem conhecimento do projeto da Capul não pensaram duas vezes.

Dedicação e planejamento

Embora o projeto esteja adaptado para a agricultura familiar, Letícia conta que às vezes é necessário contratar mão de obra de uma ou duas pessoas. “São 3 hectares, temos praticamente 15 mil pés de café”, justifica ela. A associada revela ainda que é preciso paciência e planejamento, uma vez que os frutos do projeto começam a surgir após dois anos quando é possível tirar a primeira catinha. “É uma catinha pequena, porém, a partir do terceiro ou quarto ano é possível colher uma safra cheia, com boa produtividade e, junto, vem os lucros”, revela Letícia, já adiantando que ela e o esposo almejam ampliar a área de plantio, porém de olho qualidade.

Questionada sobre a rentabilidade, Letícia garante que o projeto é rentável e muito satisfatório. “Se a pessoa tiver dedicação, boa vontade… é uma cultura que a gente recomenda. É bem gostoso de trabalhar com ele, principalmente quando você vê os frutos sendo colhidos com boa qualidade. Resultado do seu esforço”, declara Letícia, deixando bem claro que valeu a pena aderir ao Projeto Café Conilon da Capul

Assistência técnica

Além dos cursos indicados aos participantes do projeto, a Capul oferece toda a assistência técnica com orientações, visitas periódicas ou emergenciais. Os engenheiros agrônomos, Adones Botelho e Juliana Caxito, pontuaram que todos os cooperados participantes do Projeto Café Conilon da Capul têm consultoria com adubação, manejo, levantamento de custo, comercialização, precificação e ainda a classificação dos produtos. Eles lembram que a assistência é necessária tendo em vista que a produção do café envolve uma série de fatores como clima, solo, estrutura, logística, mercado, cotação do dólar, entre outros.

O projeto

O projeto nasceu de um anseio do presidente da Capul, Raimundo Sauer. Ele revelou que enxergava a necessidade de algo que promovesse o crescimento da agricultura familiar na região. Sauer conta que conhecia no Sul de Minas e no Paraná, produtores com 4 a 5 hectares de café tendo vida digna, tranqüila, com casa boa, filhos estudando e caminhonete na garagem. “Eu sonhava em ver isto aqui, na nossa região”, declarou emocionado. “Havia muitas dúvidas, mas hoje podemos confirmar que a experiência deu certo. Sinto-me extremamente realizado”, completou o presidente da Capul, afirmando que cooperar gera valor.

Satisfação

Demonstrando imensa satisfação com o projeto, o vice-presidente da Capul, Manoel Faria, falou da importância do mesmo para os pequenos produtores da região e destacou que o projeto é uma prova de que trabalhar de forma correta e honesta é certeza de futuro garantido. Manoel destaca também que a diretoria da Capul está sempre na retaguarda, zelando pelos projetos da Cooperativa e os interesses dos associados. “A gente cuida do financeiro, dos prazos, arruma documentos, entre tantas outras coisas. Mas estamos aqui para isto, trabalhar para o cooperado, ele é o dono da cooperativa”, conclui Faria. Outro que visitou uma área do Projeto foi o conselheiro Geraldo Magela. Em Buritis, ele testemunhou o sucesso da produção e atestou que a rentabilidade naquela propriedade está garantida. “Lembro que o Raimundo (Sauer) viajou várias vezes, teve muito trabalho, mas o retorno disso está aí. Estamos testemunhando mais uma atividade para o cooperado, para o pequeno produtor”, disse Magela.

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